A dor é o principal sintoma das mulheres com endometriose. Além de visitar seu médico periodicamente, procure um profissional diante dos seguintes sintomas:
A endometriose acomete cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva e resulta em cólica menstrual, dor durante a relação e até mesmo infertilidade. Embora exista essa conexão entre a enfermidade e a esterilidade, ressalto que ela não é absoluta. A doença consiste na presença de tecido endometrial (camada que reveste o útero) fora da cavidade uterina, como nos ovários, tubas, peritônio pélvico, ligamentos e até mesmo na bexiga, nos ureteres e no intestino grosso.
Existem tecnologias e tratamentos surgindo todos os dias com o intuito de melhorar a qualidade de vida da mulherada. Uma das que mais se destacam por promover uma verdadeira revolução na vida pessoal e sexual feminina é o MonaLisa Touch, laser utilizado para diversos tratamentos da região íntima. Esse é um recurso indicado para muitas mulheres com atrofia vaginal devido a alterações hormonais fisiológicas que se tornam inevitáveis com o decorrer do tempo e que procuram por um procedimento menos invasivo se comparados a tratamentos tradicionais cirúrgicos ou farmacêuticos. O procedimento funciona para muitas situações que vão desde o clareamento da região íntima, rejuvenescimento do canal vaginal e combate aos sintomas como ressecamento e desconforto durante o ato sexual, até problemas como incontinência urinária. Além disso, é um método bastante rápido - dura, em média, cinco minutos - e é indolor. Sua principal vantagem é a recuperação quase que imediata, fazendo com que a paciente retorne brevemente às suas atividades.
ÿ um exame fundamental quando o assunto é miomas uterinos e câncer endométrio, doenças que assombram muitas mulheres.
Esse método é utilizado para visualização da cavidade uterina e seu revestimento, o endométrio, por meio de uma espécie de telescópio (o histeroscópio), ligado a uma fonte de luz fria e a uma microcâmera de vídeo, o que permite o médico filmar e fotografar o interior do útero e verificar a presença de doenças (miomas, sinéquias, pólipos, septos, infecções,etc).
O que é mais interessante nesse procedimento é que é possível realizar cirurgias para a maioria dessas doenças, sem necessidade de abrir o útero ou a barriga. Assim, a mulher poderá retornar às suas atividades cotidianas normalmente, sempre seguindo as orientações de um profissional.
As indicações principais são: infertilidade, abortamento habitual, sangramento uterino anormal, pólipos, miomas, espessamento do endométrio, suspeita de câncer de endométrio e suspeita de malformações ginecológicas.
Nos casos cirúrgicos, a videolaparoscopia é utilizada para retirada de mioma e tratamento de distopias genitais, endometriose, retirada de aderências, laqueadura das trompas, retirada de lesões ovarianas, tratamento da gestação ectópica, histerectomia total e tratamento de hidrossalpinge.
O procedimento é realizado através de um pequeno corte no umbigo, no qual entrará um tubo que contém gás carbônico com uma microcâmera em seu interior. Outros dois cortes também são feitos na região abdominal, por onde serão inseridos instrumentos necessários para a realização da cirurgia.
Por meio de um monitor, que receberá imagens da microcâmera, o cirurgião poderá obter uma visão melhor durante o procedimento, e se necessário, realizar cortes com precisão. Portanto a videolaparoscopia é um procedimento pouco invasivo e muito mais preciso que as cirurgias convencionais trazendo assim um grande benefício ao paciente.
Enjoos, ânsias de vomito, dores abdominais, sentir-se inchado e com intestino preso são sintomas normais após a cirurgia. A recuperação do paciente após a realização de uma videolaparoscopia é entre sete a 14 dias e, para que este processo seja mais rápido, é necessário manter repouso, sem esforços físicos.
Assim, o paciente necessita de um menor tempo de internação, podendo retornar rapidamente as suas atividades normais muito mais rápido que as cirurgias convencionais.
Realizadas em mulheres com doenças no sistema reprodutor, as cirurgias ginecológicas causam muitas dúvidas. ÿ compreensível, pois procedimentos cirúrgicos geram insegurança na maioria dos casos. Por este motivo é importante que a paciente converse com o médico e esclareça suas principais dúvidas. Na lista a seguir, estão algumas das principais cirurgias ginecológicas.
Confira:
A ginecologia ou "ciência da mulher" é a especialidade médica que trata da saúde feminina em sua totalidade. Tratar doenças relacionadas ao sistema reprodutor feminino e informar suas pacientes sobre tudo o que esteja relacionado a métodos contraceptivos e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, são algumas das responsabilidades do médico ginecologista.
ÿ importante ressaltar que a relação entre este tipo de profissional e suas pacientes é de extrema confiança, já que a sexualidade feminina ainda é vista como tabu, fazendo com que muitas mulheres sintam vergonha de se consultarem regularmente. Por este motivo, a conscientização entre a população feminina é fundamental.
Assim como a ginecologia, a obstetrícia também trata da saúde da mulher. A diferença é que o cuidado, neste caso, é sobre uma fase específica: a gestação. O termo vem da palavra "obstetrix" derivada do verbo "obstare" que significa "ficar ao lado".
Cabe ao obstetra garantir que essa fase, tal como o parto, pós-parto e bem-estar da gestante, ocorra normalmente. O profissional também orienta sobre planejamento e apoio familiar - importância na divisão de tarefas, possíveis dificuldades que a gestante possa vir a ter, adaptação da criança, etc.